Quem sou eu

Ao chegar em uma casa é maravilhoso ser recebida, em uma linda sala, bem decorada, arrumada....Sentar em um confortável sofá....Mas, quando sou chamada para ir a cozinha, conversar ajudando na preparação de algo que iremos degustar juntos ....é que me sinto realmente bem-vinda, integrada e a vontade. Aonde durante o preparo das refeições e ao redor da mesa todos relaxam, riem, choram, trocam idéias, soltam a criatividade, tomam decisões, fazem acordos.... Sou uma Chef de Cozinha descendente de italianos, portanto só poderia achar a cozinha o melhor lugar do mundo para falar. Associo a Gastronomia Funcional com minha origem mediterrânea cheia de aromas, ervas aromáticas, cores e sabores frescos .... Estas duas faces de mim, resulta em uma outra culinária saudável, muito saborosa, perfumada, sem regras inflexíveis. Aonde faço da minha cozinha uma fonte de saúde e prazeres... Este blog é isto, um convite para você entrar e conversarmos a respeito de técnicas de gastronomia, cozinha na saúde, alimentação com prazer, bem-estar, idéias, vida, sentimentos e o que mais aparecer ... Entre e fique a vontade.
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alimentos Coloridos


As cores dos alimentos são determinadas pela presença dos pigmentos. Estas substâncias, além de colorir desempenham, frequentemente, papéis importantes na prevenção e na proteção do organismo contra doenças infecciosas.

Uma dieta colorida tem mais chances de ser mais saudável.
A cor dos alimentos pode ser uma ótima pista para selecionar ingredientes com boas doses de proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais dentre outros elementos nutritivos. Determinados alimentos da mesma cor têm, em sua maioria, princípios nutritivos ou componentes bioativos semelhantes. Por isso mesmo é tão importante manter a diversidade de colorações na alimentação, quanto mais colorido o prato, mais compostos químicos, pigmentos e composições de fibra alimentar serão fornecidos ao organismo. O que muitas pessoas não sabem é que as cores dos alimentos também estão relacionadas às suas propriedades de aumentar-lhes o ânimo. Isso ocorre porque os alimentos coloridos apresentam substâncias que aumentam a energia e a disposição. Essas substâncias são conhecidas como flavonóides, uma família de polifenóis, regularmente utilizados na dieta humana pelo consumo de frutas e vegetais. Para uma alimentação equilibrada, é necessário o consumo de fontes de carboidrato (pães, arroz, batata, farináceos, etc.), proteína (carnes, ovos, leite e derivados e algumas leguminosas como a soja) e as vitaminas e minerais presentes nas frutas e hortaliças.

Alimentos brancos
A cor branca é dada pelo pigmento flavina. A presença dessa substância indica alimentos ricos em minerais, carboidratos, vitamina B6 e outros nutrientes. Tudo isso favorece a renovação celular e protege o sistema imunológico, melhorando as defesas orgânicas. Também contribuem na formação e manutenção dos ossos, auxiliam na regulação dos batimentos cardíacos e são fundamentais para funcionamento do sistema nervoso e dos músculos.
Os legumes e vegetais brancos costumam ter cálcio e fósforo, sendo que esses minerais essenciais ajudam na formação e manutenção dos dentes e na elasticidade dos músculos. Pertencem a este grupo: leite, queijo, couve-flor, batata, arroz, cogumelo, banana, algas marinhas, alho, cebola, chuchu, feijão branco, maçã, mandioca, nabo, palmito, pêra, pinha e rabanete.

Alimentos vermelhos

O vermelho é conseqüência da presença de licopeno, pigmento com ação semelhante ao betacaroteno. Normalmente aparece associado à vitamina C, formando uma dupla com efeito antioxidante que, entre outros benefícios, colabora na prevenção do câncer e do stress.
Em estudos recentes, alimentos vermelhos foram apontados como um protetor eficaz contra o aparecimento de câncer de próstata e por conter a substância antocianina, estimulam a circulação sangüínea. Pertencem a este grupo, morango, tomate, melancia, caqui, goiaba vermelha, beterraba, cereja, framboesa, nectarina, pimentão, pitanga e romã.

Alimentos amarelos

O tom amarelo ou alaranjado provem do betacaroteno, ou pró-vitamina A, da vitamina B3 e do ácido clorogênico. É um pigmento fundamental para a manutenção dos tecidos e dos cabelos, mantêm o sistema nervoso saudável e ajudam a prevenir o câncer de mama, O betacaroteno também beneficia a visão noturna e atua no metabolismo das gorduras. Os alimentos amarelos são ricos em vitamina C, que participa da síntese de colágeno e tem ação antioxidante contra os radicais livres.
Pertencem a este grupo mamão, cenoura, manga, laranja, abóbora, pêssego, damasco, abacaxi, ameixa, caju, carambola, damasco, cenoura, laranja, limão-cravo, maracujá, melão, milho, nêspera, pêssego, pimentão amarelo e tangerina.

Alimentos arroxeados

Alimentos nas tonalidades roxa, preta ou azulada contêm antocianina, um tipo de pigmento ligado à presença da vitamina B1. E é justamente a vitamina B1 o elemento essencial para a transformação dos carboidratos e outros nutrientes em energia. A falta de vitamina B1 pode levar à perda de apetite, redução do peso e até à anorexia(um desvio de comportamento alimentar que pode até mesmo levar à morte).
Pertencem a este grupo a uva, a ameixa, o figo, a alcachofra, a beterraba, a berinjela, o feijão-perto, a jabuticaba e o repolho-roxo contêm ácido elágico, substância que retarda o envelhecimento e neutraliza as substâncias cancerígenas prevenindo diversos tipos de câncer.

Alimentos verdes
O pigmento que define a cor deste grupo de alimentos é a clorofila, considerada um potente energético celular. Também têm substâncias cálcio, vitamina C e A. Apresentam como efeitos terapêuticos a desintoxicação das células, a inibição dos radicais livres (que danificam as células e causam doenças), tem propriedades anticancerígenas, auxiliam na proteção do coração, protegem o cabelo e a pele, melhoram o sistema imunológico e são importantes para os ossos e contração muscular.
Pertencem a este grupo os alimentos verdes como os vegetais folhosos, tais como o abacate, abobrinha, acelga, alface, quiabo, repolho, salsa, agrião, pimentão verde, brócolis, chicória, vagem, couve, kiwi, ervilha, espinafre, limão, pepino, rúcula, escarola e manjericão.

Alimentos marrons

Ricos em fibras, e vitaminas do complexo B e vitamina E, os alimentos de cor marrom regulam o funcionamento do intestino, prevenindo problemas que vão desde a prisão de ventre até o câncer. Também ajudam a controlar o colesterol e o diabetes e melhoram a flora intestinal.
As sementes oleaginosas, incluídas neste grupo, são excelentes fontes do mineral selênio e de vitamina E. Elas têm efeito antioxidante, vasodilatador, anticoagulante e contra a fadiga. Pertencem a este grupo amêndoas, amendoim, arroz integral, aveia integral, avelã, canela, castanha, centeio, cevada, grão-de-bico, feijão, lentilha, nozes, pão integral, pinhão, soja, tamarindo e trigo.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Livro: Manual do Proprietário

Sinopse:

O Dr. Edmond Saab Jr. esclarece nesta obra que não existe um milhão de causas para um milhão de doenças diferentes - o autor acredita que todo tipo de degeneração no organismo acontece em função de alterações básicas. Se conseguirmos controlá-las, a doença não encontrará condições para se manifestar e, se já estiver instalada e em evolução, terá que estacionar e/ou regredir. Esta obra tem como propósito mostrar como é fácil cultivar o bom funcionamento do nosso organismo.


Dr. Edmond Saab Jr.

Especialista em Clínica Médica e Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia
Especialista em Medicina Ortomolecular (Bioquímica Médica)
Especialista em Medicina Hiperbárica
Tem experiência de 15 anos de trabalho em Unidades de Terapia Intensiva

É médico do corpo clínico do Hospital do Coração
Já participou de inúmeros congressos internacionais, em especial da Semana Médica de Baden-Baden, na Alemanha, onde esteve presente nos últimos 11 anos para aprendizagem e prática da Medicina Quântica, também conhecida como Medicina Vibracional.
É idealizador e diretor do Centro Integrado de Medicina Preventiva, de São Paulo e do município de Vinhedo (SP).


www.cimpsaude.com

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sardinhas




A sardinha é uma espécie de peixe de água fria que costumava ser encontrado em larga escala nas proximidades da Sardenha, no mar Mediterrâneo, por isto o nome "sardinha". No entanto também é conhecida por arenque. A sardinha foi um dos primeiros tipos de alimento a ser enlatado no início do século 19, quando o general francês Napoleão reconheceu a importância de se preservar alimentos em épocas de racionamento.

Ela é geralmente enlatada em óleo ou molho de tomate, e os portugueses desenvolveram este processo como uma arte, preservando sardinhas em azeite de alta qualidade, criando assim uma iguaria extremamente delicada e saborosa. As sardinhas são ricas em diversos nutrientes, destacando-se entre eles os ácidos graxos ômega-3. Os ácidos graxos são encontrados em todos os tipos de peixes oleosos como a cavala e o salmão, e são um dos maiores responsáveis pelo bom funcionamento do coração.

Eles também mantêm o sangue “fino” e menos viscoso, diminuindo assim as chances de um ataque cardíaco ou derrame, e reduzindo também a pressão arterial. Os ácidos graxos combatem a artrite e a psoríase, e os estudiosos acreditam que o óleo dos peixes também ajude a evitar que células cancerígenas progridam para um estágio de tumor.

Os óleos dos peixes são conhecidos pelos seus benefícios como alimentos para o cérebro; na realidade o cérebro é constituído de 60% de gordura e necessita de ômega-3 para um perfeito funcionamento. Recentemente, cientistas descobriram uma relação entre as variações de humor e baixos níveis de ômega-3. Ou seja, os ácidos graxos mantêm os pensamentos, as reações e os reflexos do cérebro em harmonia, e asseguram que as células receptoras do cérebro reconheçam os sinais de humor fornecidos pelos neurônios.

Curiosamente, no filme “O óleo de Lorenzo”, o ácido graxo Omega-3 era justamente o óleo utilizado na cura da criança que sofria de uma doença degenerativa. Outros estudos estão a caminho para se determinar se o uso de ácidos graxos na alimentação pode ajudar ainda a reduzir síndromes de esquizofrenia, depressões leves e moderadas, e demência.

Ao comprar sardinhas procure sempre observar se a carne está firme e se os olhos estão claros e brilhantes. Assim que chegar em casa enxágüe as sardinhas e cubra-as com papel absorvente umedecido. Guarde-as na parte mais fria do refrigerador. Recomenda-se comer ‘peixes oleosos’ pelo menos duas vezes por semana para se obter um suplemento constante destes nutrientes essenciais.




Chef Patrick Martin
Vice-Presidente de Desenvolvimento Educacional em Culinária, é o Embaixador Internacional do Instituto "Le Cordon Bleu". Com mais de 25 anos de experiência trabalhou no Le Doyen, Dalloyau e Flo Prestige na França. Ganhador de vários prêmios internacionais, supervisionou o desenvolvimento técnico e a abertura da escola de Tókio e ajudou a estabelecer o nível profissional das escolas da França, Londres e Tókio.

www.nutricaoempauta.com.br




terça-feira, 26 de outubro de 2010

Inhame



A reportagem publicada na última edição da revista Boa Forma utiliza mais uma vez o apelo estético para divulgar as propriedades funcionais de um alimento. Desta vez a estrela é um dos mais comuns tubérculos de nossa cultura: o inhame. Mas se é para divulgar os benefícios da raiz para a saúde e o bem estar, por que não?

Muito comumente utilizado na culinária brasileira, em especial no Norte e Nordeste, o inhame pode ter inúmeros nomes populares e também ser confundido com o cará ou taro. Antes de tudo, é necessário diferenciar as várias formas do tubérculo. O inhame (Dioscorea spp.) pertence à família Dioscoreácea, com nove gêneros e cerca de 850 espécies, sendo o cará uma delas. Já o taro (Colocasia esculenta) pertence à família Araceae, com 105 gêneros e 3.500 espécies. No Brasil, uma mesma espécie de inhame pode ser chamada também de cará, dependendo da região, graças à popularização do nome da espécie, podendo ser considerados equivalentes do ponto de vista nutricional. O mesmo não acontece com o taro, por pertencer à outra família vegetal.

Grande parte das propriedades funcionais do inhame se deve a presença de um fito-hormônio chamado diosgenina, que há muito tempo vem sendo utilizado pela indústria farmacêutica como matéria-prima para produção de corticoesteróides e esteróides sexuais2,3. A diosgenina, que é um tipo de saponina esteroidal, pode ser convertida, no organismo humano, em progesterona, aldosterona, cortisol e estrogênio, graças a uma série de reações enzimáticas.

Desde que a terapia de reposição hormonal com uso do estrogênio sintético mostrou aumentar os riscos de desenvolvimento de desordens como câncer, osteoporose e mal de Alzheimer, inúmeras opções de tratamento alternativo vêm sendo pesquisadas, e o uso da diosgenina é um delas, graças ao seu potencial estrogenotrófico. Um estudo em humanos verificou o efeito da diosgenina na saúde da mulher na pós-menopausa e concluiu que a ingestão de inhame por 30 dias teve efeitos benéficos no status hormonal, no perfil lipídico e na capacidade antioxidante das mulheres analisadas, fatores que levam a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama e doenças cardiovasculares.

Outro efeito da diosgenina é a capacidade hipocolesterolêmica, por suprimir a absorção intestinal e aumentar a sua excreção. Em estudo com animais, o fito-hormônio mostrou também reduzir os níveis plasmático e hepático de colesterol total, aumentar os níveis plasmáticos de lipoproteína de alta densidade (HDL), aumentar a expressão de enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px) nos eritrócitos e catalase (CAT) nos eritrócitos e no fígado, além de aumentar a resistência ao dano no DNA linfocitário. Esses resultados sugerem que a diosgenina é eficaz no controle da hipercolesterolemia tanto por melhorar o perfil lipídico como também por modular o estresse oxidativo.

A capacidade de estimular a expressão gênica de enzimas do complexo antioxidante também foi demonstrada em outro estudo em animais, onde se observou o aumento da atividade da SOD e da GSH-Px, tendo sido associado com a melhora do déficit cognitivo causado pelo dano oxidativo em ratos senescentes. A diosgenina também demonstrou atividade anti-alérgica em um estudo com animais, onde foi associada a supressão da produção de IgE e da infiltração e degranulação de mastócitos.

A síndrome pré-menstrual, caracterizada por uma série de sintomas que surge entre 10 e 14 dias antes da menstruação, desaparecendo com o início do fluxo, só se caracteriza como doença se afetar a atividade diária da mulher. Entre esses sintomas estão as tão temidas cólicas abdominais, irritabilidade, ansiedade, cefaléia, edema, ganho de peso, mastalgia e até quadro depressivo. A capacidade de modular o status hormonal da diosgenina acaba conferindo ao inhame uma potente “arma” contra os efeitos indesejados da tensão pré-menstrual (TPM), como é mais conhecida.

Outros efeitos atribuídos ao inhame como a redução de peso, com a conseqüente redução de medidas, e o tratamento da celulite se devem, de uma forma geral, à capacidade já comprovada da diosgenina em melhorar o perfil lipídico e aumentar a capacidade antioxidante e, consequentemente, anti-inflamatória, além é claro, de se tratar de um alimento saudável, composto por carboidrato complexo, baixo conteúdo lipídico, baixo índice glicêmico, alto teor de fibras e micronutrientes. Os efeitos estéticos, na verdade, são apenas o reflexo externo dos efeitos sistêmicos do uso do tubérculo na alimentação.


*Texto elaborado pela Dra. Camilla Almeida Menezes, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional pelo Centro Valéria Paschoal/ Divisão Ensino e Pesquisa.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pimenta faz mal?


A pimenta é uma contradição em forma de fruta (sim, ela é fruta): arde, mas ao mesmo tempo alivia dores. Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, levaram a pequena incendiária da cozinha para o laboratório e comprovaram sua dupla faceta. Eles isolaram a capsaicina e a associaram a um derivado de lidocaína, um anestésico local usado para operações dentárias e para apagar inflamações. O preparado conseguiu silenciar os neurônios sensíveis à dor. “A capsaicina bloqueia apenas a condução do impulso dolorido. Já os analgésicos tradicionais barram os estímulos de todos os neurônios sensoriais, afetando sentidos como o tato”, explica a farmacêutica Isabela Guerreiro, do Rio de Janeiro.

Além de mitigar dores, a ardência do tempero acelera os batimentos cardíacos, aumenta a produção de suor e de saliva. Em suma, faz o corpo queimar mais energia, sobretudo aquela armazenada na forma de gordura. Esse mérito não cabe somente à capsaicina, mas também à dihidrocapsaicina, que, diga-se, é menos ardida do que sua prima. Prova disso veio da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, também nos Estados Unidos. Ali, um grupo de pesquisadores analisou 33 homens e mulheres obesos: parte deles recebeu placebo e outra parte uma dose de dihidrocapsaicina. Os resultados mostraram que a substância ajudou a torrar entre 100 e 200 calorias extras por dia.

A pimenta também possui propriedades vasodilatadoras, ou seja, ela aumenta o calibre de nossos vasos. Esse efeito dá aquela mãozinha para a circulação sanguínea, melhorando a irrigação inclusive dos órgãos genitais — daí sua fama de afrodisíaca. “Além disso, ela contém poucas calorias e é fonte de vitaminas A, C e do complexo B”, lembra a nutricionista Camila Leonel Mendes de Abreu, da equipe de nutrição do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo.

A vitamina A é famosa por preservar a saúde dos olhos. Já a C, um dos antioxidantes mais badalados, entra na produção de anticorpos. Finalmente, o time do complexo B, que inclui substâncias que evitam a malformação fetal. Para tirar proveito de todos esses benefícios, a sugestão é apostar nas pimentas vermelhas. “Elas possuem maior valor nutricional do que as verdes”, diz Camila.

O único senão para o consumo do condimento vai para as pessoas que sofrem de gastrite. Para esses indivíduos, o conselho é evitar exageros, porque as pimentas financiam a produção de ácido clorídrico, o que pode incendiar ainda mais o cenário estomacal. E, para aqueles que não deixam uma pimentinha de lado, um recado: a capsaicina não é solúvel em água, somente em óleo. Então pouco adianta entornar copos e mais copos do líquido para aplacar a queimação. Nessas horas, prefira alimentos com pitadas de gordura na composição, como um gole de leite, para obter algum alívio.

Um trabalho da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostra que, ao sinal de ferimento, o corpo libera uma substância semelhante à capsaicina, a responsável pela ardência de pimentas como a malagueta.

Um histórico ardido
Há mais de 2 500 anos as pimentas servem à medicina e à culinária. Até a Idade Média, elas eram usadas como condimento para conservar e realçar sabores — ou esconder o azedo da comida estragada. Por séculos, a pimenta-do-reino foi a única conhecida dos povos da Europa, que a traziam da Índia. Apenas em sua segunda viagem à atual América Latina, no século 15, Cristóvão Colombo (1451-1506) encontrou outro tempero picante: as pimentas do gênero Capsicum, que incluem a malagueta e a habanero. Ele levou a descoberta para a Espanha e em cerca de 50 anos sua ardência se espalhou pelo mundo.

Um quê de realeza
A pimenta-do-reino vem da parreira Piper nigrum, originária da Índia. Nos tempos das grandes navegações do século 15, portugueses e espanhóis saíram de seu país em busca de temperos como ela, que era uma das especiarias mais valorizadas à época. “Essa pimenta foi muito usada pelo reino de Portugal, daí o seu nome”, conta a nutricionista Elenise Corbari, do Rio Grande do Sul. Hoje seus principais produtores são Índia, Brasil, Indonésia e Malásia. Diz a lenda que ela pode grudar nas paredes do estômago e do intestino, causando inflamação. “Mas não há comprovação científica”, garante Elenise.

Revista Saúde

Dicas de congelamento,organização em geladeira e higienização de hortaliças

Encontrei este vídeo e resolví postar.

A Nutricionista Carolina Santos em entrevista ao Programa Todo Seu fala de maneira simples, objetiva e fácil sobre orientações que devemos adotar no "dia a dia" para conservar melhor os alimentos na geladeira e freezer.

Vale assistir com atenção. E colocar em prática ..... lógico!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Alimente seu Cérebro

“A mente anda cansada, com preguiça de pensar, planejar e aprender?

E pior, vive dando brancos: para onde estou indo mesmo? Sei que tenho que comprar algo... Caramba, esqueci a panela no fogo! Qual é mesmo o nome daquele ator?

Bem, isto é sinal de que você está esquecendo de colocar alguns alimentos no prato. Afinal, um cérebro saudável e vivo, depende de uma alimentação consciente e vitalizante.

O disco já ficou arranhado quando afirmam que o consumo de peixes faz bem à manutenção das células cerebrais. Mas os neurobiólogos não param de realizar estudos, e a lista de alimentos que fortalecem as funções cerebrais fica cada vez mais focada para o mundo dos vegetais frescos e integrais.

É nas frutas, por exemplo, que se encontra a fisetina - mais precisamente no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter a memória “jovem”, porque sua função é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las.

O fenômeno pode ser explicado pelo fato destes vegetais, quando integrais, frescos e crus, estão concentrados de compostos antioxidantes, que neutralizam os danos dos radicais livres no cérebro, melhorando a juventude e sanidade das suas células. A capacidade delas se comunicarem com todas as partes do organismo e de armazenarem informações.

Além disso, encontramos na fração oleosa das sementes, grãos integrais e na gema do ovo, uma grande gama de substâncias que são muito amigas do cérebro. Vamos conhecê-las:


Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo - sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro.

Vitamina E - poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

Vitamina C - famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que foram pré-germinadas, assim como na maioria das frutas.

Vitaminas do complexo B - regulam a transmissão de informações (as sinapses) entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais.

Bioflavonóides - são polifenóis com forte ação antioxidante. Além das sementes são encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.

Colina - participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

Acetil-colina - um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

Fitosteróis - estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

Fosfolipídeos entre eles a Lecitina - funcionam como um detergente, “desengordurando” todos os “sites” por onde passa. Além disso, participam na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.



Ômega-3 – funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e as sementes de linhaça e prímula.

NÃO ESQUEÇA DE TER SEMPRE NA DESPENSA

Sementes cruas e frescas, boas para germinar: linhaça, gergelim, girassol, castanha do Pará, castanha de caju, noz pecã e macadâmia. Lembre das sementes da melancia, do pepino e do melão.

E aqui abro um precedente:Cacau Integral (natural, orgânico e cru).

Óleos: azeite virgem ou aqueles que são prensados a frio – linhaça, girassol, gergelim e soja.

Leguminosas: ervilha, lentilha, grão de bico, feijão azuki, feijão moyashi são as ideais para germinar.

Frutas: limão e as demais cítricas, uva, maçã, kiwi, pêssego, morango e demais frutas vermelhas (amora, cereja), abacate, tomate e azeitona.

Cereais integrais: arroz, trigo, aveia e centeio, como também o germe de trigo.

Verduras: todas as folhas de cor verde escura, como todas as couves (manteiga, brócolis, flor), a bertalha, a espinafre e a folha da beterraba.

Legumes: principalmente os de cores vivas como a cenoura, a beterraba, a abóbora e no meio deles a cebola e a cebolinha.

Se você não é vegetariano, lembre-se que os peixes são indicados quando o propósito é cuidar do cérebro, da capacidade de se concentrar e da memória. Os mais interessantes são os de água fria, ricos em ômega-3, como salmão, sardinha, anchova, atum, arenque e cavala.

Os Alimentos Neuroprotetores

São os agentes antioxidantes, como os bioflavonóides e carotenos, presentes nas frutas cítricas, na uva (principalmente as escuras), nas frutas vermelhas (morango, amora e cereja) e laranjas (pêssego, caqui, mamão, manga e damasco) e na maçã. Quanto às hortaliças, insista nas de folhas escuras, como as couves, a bertalha e o espinafre. Nos legumes: a abóbora, a cenoura e a beterraba.

A vitamina E (tocoferóis) está presente nas sementes e nos óleos vegetais prensados a frio, como o de soja, linhaça e girassol, assim como no germe de trigo. Óleos vegetais refinados são pobres de micronutrientes de valor terapêutico.

Entre os minerais, as revelações são o zinco - encontrado em doses generosas na semente de abóbora, no iogurte e nos cereais integrais; e o selênio, que está concentrado na castanha do Pará e em menores doses nos grãos integrais, na cebola e no alho.

Por fim, o ômega-3 dos peixes de água fria, que também protege os neurônios. Mas ele está presente em altas doses na semente de linhaça e no seu óleo prensado a frio.

Os Alimentos Regeneradores das células

Elas estão presentes também, mas em menor concentração, no germe de trigo, nas leguminosas e no levedo de cerveja. Está provado que o consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.







Os Alimentos que Estimulam as conexões cerebrais

Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. É o caso da fisetina, que marca presença nas frutas já citadas.

As vitaminas do complexo B também facilitam a comunicação entre as células e tais substâncias são mais comuns em alimentos de origem animal como as carnes, peixes, aves, vísceras, leite e derivados. Entretanto, nos vegetais como os cereais integrais, sementes, germe de trigo, soja e demais leguminosas, também estão presentes, porém em menor concentração.

Finalmente, o fósforo, que se encontra nos peixes, no germe de trigo e ainda nas sementes de girassol e abóbora.

Mas o bem mesmo é se manter bem hidratado com o consumo de alimentos crus, frescos e maduros, ricos em sais minerais e água estruturada.

O QUE COMPROMETE A SANIDADE DO CÉREBRO?

Procure fugir de alimentos que causam picos glicêmicos - eles estouram a taxa de glicose no sangue e no cérebro - como o açúcar (principalmente o refinado), massas e cereais refinados, batata inglesa e doces em geral. Eles elevam a produção de insulina e de ácido aracdônico, fortes responsáveis pelos processos inflamatórios, que aceleram o envelhecimento e morte das células cerebrais.

Metabolicamente, sabe-se que logo após os picos glicêmicos gerados pelo consumo excessivo de açúcar e amidos, é inevitável quadros de hipoglicêmia, que é a queda vertiginosa do teor de glicose no sangue. Tal situação desarticula todas as funções sensoriais do cérebro, assim como a sua produtividade, poder de comunicação interna e armazenagem de dados. Tanto que a reação natural de um cérebro em estado de hipoglicemia é o sono, ou seja, pára tudo.

Evite também as drogas que geram produção massiva de radicais livres como é o caso do cigarro, das frituras, do álcool, do café, dos alimentos muito processados e aditivados. Os radicais livres AMAM destruir neurônios e demais células do organismo.

Por último, evite as frituras e as gorduras de origem animal, que tormam as membranas celulares rígidas e pouco porosas, inviabilizando a fluidez e a qualidade das trocas químicas, tanto de nutrição, como de limpeza orgânica. Uau! Cérebro desnutrido e envenenado.”

Fonte: livro MENTE E CÉREBRO PODEROSOS - Editora Pensamento-Cultrix.

Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tomates


Até bem pouco tempo atrás, essa fruta (sim, fruta!) da família das Solanáceas assumia uma posição bem humilde em termos de propriedades nutricionais e valores funcionais. Entretanto... As pesquisas científicas mostraram que seus poderes e benefícios fitoterápicos vão bem além das aparências.

Os tomates são, uma fonte rica em Licopeno, poderoso antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata.

O Licopeno é um carotenóide que confere a cor vermelha ao tomate e pode ser também encontrado, em menores quantidades, na melancia, na goiaba, no morango e no mamão. Quanto mais intensa for a cor vermelha do tomate, mais rico em antioxidante ele será.

Por ser um carotenóide, o Licopeno é melhor absorvido na presença de gorduras saudáveis. A adição de uma dose de gordura monoinsaturada facilita o transporte, a absorção e a ação do Licopeno no organismo.

Outra característica observada pelos estudos foi que o calor aumenta a biodisponibilidade do Licopeno, ou seja, esse fitoquímico é melhor absorvido pelo nosso organismo quando os tomates são cozidos. Sendo assim, capriche nos molhos, assados, cozidos, grelhados e sopas de tomate.

É importante mencionar que o processo de industrialização do tomate, para a elaboração de molhos prontos, catchup e outros, não destrói o Licopeno, porém... fique de olho nos rótulos... e escolha aqueles com menores teores de calorias, açúcares, corantes, conservantes e sódio.

Além do "superpoderoso" Licopeno, os tomates são também fontes de Vitamina C e de Potássio, mineral importante no controle da pressão arterial, nas contrações musculares, na saúde das artérias e na manutenção dos líquidos celulares.

Sempre presente na Dieta Mediterrânea e em muitas receitas da Gastronomia Funcional.

Vale a pena você acrescentá-lo nas suas escolhas diárias.

Varie, crie ....


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Crotolária juncea e a Dengue


Monte Aprazível é uma pequena cidade a 474 km da capital paulista com cerca de 20 mil habitantes.

Mas esta pequena cidade está se tornando o centro das atenções com o projeto Crotalária, que pode ser a mais nova arma no combate a dengue.



A Crotalária é uma planta (anual, de caule ereto) utilizada na adubação, cobertura verde do solo e combate de nematóides nas plantações. Quando florida atraí a libélula, um inseto que prolifera em água limpa como a larva do Aedes aegypti, o mosquito da dengue. O detalhe importante é que a larva da libélula se alimenta da larva do mosquito da dengue.




Mais ainda: a própria libélula se alimenta do mosquito da dengue. Ou seja mata a larva no ninho e o mosquito fora do ninho.

De acordo com o presidente da Câmara, João Celso Ferreira, a experiência de Monte Aprazível tem atraído a atenção de várias cidades do Brasil. Rio de Janeiro, Uberaba, São José do Rio Preto entre outras.

Claro que o uso da Crotalária não dispensa os cuidados de cada um de nós com o seu ambiente doméstico e do governo local com os espaços públicos, mas é uma ajuda importante e ambientalmente adequada. E além disso, nos fornece a beleza das flores e das libélulas nos nossos jardins, vasos e quintais.




Cultivo da Crotolária Juncea (semeadura):

Plante em covas de com espaçamento de 50 cm entre uma e outra , em local ensolarado.

Coloque 2 sementes por cova, a 2 cm de profundidade.

Regue 2 vezes por semana. Cuide normalmente como as outras plantas de seu jardim e/ou vasos.

A Crotolária floresce de 90 a 120 dias após seu plantio por semeadura.

As sementes são vendidas em agropecuárias (R$5,00/kilo aproximadamente), bons supermercados (pacotinhos) ou pela internet.



Ou ainda, você pode comprar mudas em lojas de jardinagem.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Óleo de Coco Virgem

COCO MADURO

COCO VERDE

O coco verde tem água boa e pouca polpa, não serve para extrair óleo, melhor comer de colher.
O óleo é obtido do coco maduro fresco, ou seja, geralmente a casca já está sem as fibras e fica marrom.

Não existe oficialmente a designação extra virgem para óleo de coco.
Veja mais sobre isso em:
www.correcotia.com/mulheres/sodacoco.htm .

É conhecido por EXTRA VIRGEM por possuir acidez menor 0,5.


"10 MOTIVOS PARA CONSUMIR O ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM

1 - Ação ANTIOXIDANTE – Colabora na diminuição da produção de “Radicais Livres”! Isto se deve principalmente a ação direta da vitamina-E presente na “Gordura de Coco Extra Virgem” composta por 8 frações desta vitamina; 4 tocotrienóis (alfa, gama, delta e teta) e 4 tocoferóis (alfa, gama, delta e teta).

Contrário a outras gorduras, principalmente em relação aos óleos poliinsaturados, a gordura de coco diminuiu as necessidades de vitamina E do organismo.

2 – COLESTEROL - Ajuda na redução do mau COLETEROL – LDL e evita que o mesmo se oxide. Por outro lado, promove a elevação do bom COLESTEROL - HDL contribuindo assim na prevenção e tratamento das doenças cerebrais e cardiovasculares.

3 – Colabora no processo do EMAGRECIMENTO – De fácil absorção, a gordura de coco é a melhor fonte de TRIGLICERIDEOS DE CADEIA MÉDIA, não necessita de enzimas para sua digestão e metabolismo. No fígado, estes triglicerídeos rapidamente se transformam em energia, desta maneira não se depositam no organismo. Por isso ela é considerada “termogênica”, ou seja, capaz de gerar calor e queimar calorias. Esta propriedade, aliada a capacidade que a gordura de coco tem de estimular a glândula tireóide, aumenta o metabolismo basal e, conseqüentemente: EMAGRECE!

4 – Melhora o sistema IMUNOLÓGICO - agindo na prevenção e no combate aos VERMES – BACTÉRIAS e FUNGOS, restabelece a energia “roubada” por estes agentes. Conseqüentemente melhora a absorção dos nutrientes aumentando todas as defesas do organismo. A gordura de coco apresenta a maior concentração de Ácido Láurico, dentre todas as gorduras vegetais.

Em outras palavras, é o mesmo ácido graxo presente no leite materno!

No organismo o Ácido Láurico é convertido em monolaurin que tem ações para combater inúmeras infecções. Mais recentemente em 1992, Isaacs e colaboradores confirmaram todos estes estudos.

Ainda em relação ao ácido láurico, veja a declaração da Dra. Mary Enig, uma das maiores autoridades mundiais em relação a estudos sobre gorduras, principalmente no que se refere à GORDURA DE COCO EXTRA VIRGEM, leia-se ÀCIDO LAURICO. Este artigo foi por ela publicado em setembro de 1995 no “Indian Coconut Journal”:

“O MONOLAURIN, cujo precursor é o àcido LÁURICO (C-12), destrói a membrana lipídica que envolve os vírus e, também ele inativa bactérias, levedura e fungos.” E acrescentou: “Dentre os ácidos graxos saturados, o ácido láurico tem mais atividade anti-viral do que os ácidos caprílico (C-10) e mirístico (C-14). A ação atribuída ao MONOLAURIN é que ele solubiliza (dissolve) as gorduras...do envolve que envolve os vírus, destruindo assim sua capa protetora”. (Estes números e o C - significam a quantidade de átomos de carbono dos ácidos graxos).

Dentre centenas de outros trabalhos científicos, hoje a GORDURA DE COCO EXTRA VIRGEM é capaz de ajudar a combater uma infinidade de bactérias, leveduras, fungos e vírus, tais como: sarampo, herpes, estomatite vesicular e Cytomegalovirus (CMV), Epistein Bar vírus, vírus da hepatite C (HCV), AIDES (HIV), H. pylori, giárdia, cândida, cryptosporidium e outros parasitas intestinais.

5 – Regula a FUNÇÃO INTESTINAL – Tanto nos casos de prisão de ventre ou mesmo nas diarréias, os componentes da gordura de coco agem normalizando as funções intestinais. Ao mesmo tempo o ácido láurico, através do monolaurin, ajuda a eliminar as bactérias patogênicas (inimigas), protegendo e favorecendo o crescimento da “flora amiga”.

6 – Tireóide - Melhora o funcionamento da TIREÓIDE, tendo ainda ação “Anti-Envelhecimento” – Estudos realizados há mais de 30 anos comprovaram que a gordura de coco estimula a função da glândula TIREÓIDE. O bom funcionamento da TIREÓIDE faz com que especificamente o mal COLESEROL – LDL, através de processo enzimático, produza os hormônios antienvelhecimento: PREGNENOLONA, PROGESTERONA e DHEA (dehidroepiandrosterona). Todas estas substâncias são necessárias na prevenção de Doenças Cardiovasculares, Senilidade, Obesidade, Câncer dentre outras doenças crônicas relacionadas à idade.

7 - Ação COSMÉTICA – A maioria das loções e cremes comerciais é constituída predominantemente de água. Estas preparações úmidas são rapidamente absorvidas pela pele seca e enrugada. Assim que a água entra na pele, o tecido é expandido como um balão com água, então as rugas desaparecem e a pele se torna mais macia. Porém, tudo isto é temporário. Em poucas horas a água é absorvida e levada para a corrente sangüínea e, tanto a secura como as rugas reaparecem. Além de não resolver o problema de hidratação e das rugas, estes cremes ou óleos refinados estão quase sempre oxidados, trazendo consigo uma montanha de radicais livres, que agravam cada vez mais o tecido elástico da pele tornando-a mais envelhecida.

A gordura de coco pode ser aplicada diretamente sobre a pele e mesmo nos cabelos, funcionando com um “condiocinador” natural, para isso é só massagear os cabelos com 1 colher das de sobremesa antes do banho. Além de hidratar a pele e não conter radicais livres, previne rugas numa verdadeira ação antienvelhecimento. Isto se deve a “lubrificação” da pele, permitindo que os nutrientes do sangue cheguem até ela.

8 – Ação Dermatológica – Além do poder bactericida na pele, pode ser utilizada como cicatrizante de feridas, picadas de insetos, alívio em queimaduras e, sobretudo nos eczemas e dermatites de contato, bem como no tratamento do herpes e candidíase.

9 – Diabéticos – Controla a compulsão por CARBOIDRATOS – Assim como os alimentos ricos em fibras ajudam a manter níveis estáveis de insulina no sangue, conseqüentemente facilitando a vida dos DIABÉTICOS, a gordura de coco proporciona uma sensação de saciedade ainda maior e, acima de tudo não estimula a liberação de insulina, contribuindo desta forma para diminuir o “craving” compulsão por carboidratos, principalmente a doces. Contrário aos demais óleos poliinsaturados que dificultam a entrada da insulina e nutrientes para dentro das células, deixando-as literalmente “famintas”, a gordura de coco “abre as suas membranas”, não somente permitindo que os níveis de glicose e insulina se normalizem, como também melhorando sua nutrição, restabelecendo os níveis normais de energia.

10 –– Fadiga crônica e Fibromialgia -Até recentemente estas duas entidades não eram reconhecidas pela medicina tradicional. Somente agora após uma grande divulgação na mídia da melhora clínica de milhares de pacientes, é que o tradicional “stablischment”, deu mão a palmatória, chegando mesmo a ser reconhecida pelo FDA, quando liberou um medicamento para combater este mal.

Estas duas entidades muitas vezes se confundem e, há autores que afirmam que ambas têm a mesma etiologia. Porém a esmagadora maioria da classe médica ainda insiste em afirmar que estas duas afecções são na realidade um quadro depressivo mascarado, devendo por isso mesmo ser tratada com antidepressivos.

Enquanto na Fibromialgia predomina o sintoma DOR, na Síndrome da Fadiga Crônica, o CANSAÇO é a tônica. Em outras palavras:

FADIGA CRÔNICA = (Sinônimo de) CANSAÇO

FIBROMIALGIA = (Sinônimo de) DOR

A Fibromilagia pode ser considerada um processo reumático, que freqüentemente acomete o pescoço, região lombar, ombros, nuca, parte superior das coxas, joelhos, nádegas, cotovelos e parte superior do tórax. É importante lembrar que os fenômenos dolorosos podem acometer qualquer parte do corpo.

Tanto a dor quanto o enrijecimento matinal é mais acentuado pela manhã, que muitas vezes é acompanhado de: insônia, dor de cabeça, depressão, mente embotada, desorientação, alterações digestivas, tonteiras, ataque de pânico e vermelhidão facial.

O sistema imunológico de uma pessoa afetada, freqüentemente é hipersensível a muitos fatores, tornando o indivíduo hiperalérgico a muitos alimentos. Estes sintomas podem ser agravados por outras alergias, falta de sono, estresse e infecções agudas.

Dentre as causas associadas a estas duas patologias destacamos: Herpes Zoster, Epstein – Barr Virus (o vírus do beijo), Mononucleose infecciosa, Resfriados e Estados Gripais, Deficiência nutricional, Intoxicações por metais pesados (mercúrio, chumbo, arsênico, cádmio, flúor, cloro, dentre outros), finalmente a deficiência de sais minerais e, o eterno desafio do homem, o estresse!

Hoje, a gordura de coco EXTRA VIRGEM, talvez seja uma das melhores soluções para combater a Síndrome da Fadiga Crônica e Fibromialgia.

Os ácidos gordurosos de cadeia média, sobretudo o Láurico, podem eliminar vírus como os do Herpes e Epstein-Barr, que se acredita sejam os grandes responsáveis por estas entidades. Combate e ajuda eliminar cândida, giárdia e ameba. Ainda eliminam uma grande quantidade de vírus, bactérias e até mesmo certos vermes que podem estar relacionados à estas duas patologias.

A grande maioria dos médicos acreditam que não é um único tipo de vírus ou bactéria os responsáveis pela Síndrome da Fadiga Crônica e, mesmo da Fibromialgia, mas sim, a combinação de vários agentes e fatores. Nestas condições a gordura de coco age neutralizando uma gama enorme destes agentes infecciosos. Melhora o sistema imunológico, elimina o estado de ESTRESSE sofrido por ele. Em fim, por aumentar nosso metabolismo e por recuperamos nossa energia plena, nos sentimos “mais jovens”, com capacidade para realizar nossos sonhos !

Lembre-se que não há contra-indicações para seu uso, na dúvida, consulte seu médico.”

Como consumir o Óleo de Coco Extra Virgem?

Na fritura e no cozimento dos alimentos, substituindo outros óleos e gorduras pelo Óleo de Coco Extra Virgem, ou seja, em todo prato que for utilizado óleo de cozinha poderá ser utilizado o óleo de coco. Também pode ser tomado puro de 2 a 3 colheres de sopa por dia (em caso de diarréia, diminua) ou adicionado a sucos. O Óleo de Coco Extra Virgem não possui contra-indicações, contudo não é medicamento e não sugiro e nem afirmo que ele possa substituir, em parte ou na sua totalidade, tratamentos médicos convencionais.

Sérgio Puppin, MD.
Cardiologista e Nutrólogo CRMRJ 52-133209